Língua presa atrapalha a amamentação?   Anquiloglossia ou língua presa é uma anomalia que confere a inserção do freio lingual um aspecto curto, espesso ou submucoso que resulta na restrição dos movimentos linguais de protrusão, lateralidade, dificultando a extração do leite. Aspectos anatomofuncionais da língua e sua interferência no movimento da sucção devem ser levados em consideração para o diagnóstico de língua presa (MARTINELLI et al., 2013). O conhecimento da anatomia da língua e do assoalho bucal é importante para a diferenciação dos vários tipos anatômicos de frênulo e para distinguir quando pode haver interferências nas funções orais (LAWRENCE, 2013). A língua presa é uma anomalia congênita comum que pode causar dificuldades na amamentação e consequentemente o abandono do aleitamento ao seio materno (SETHI et al., 2013). O mecanismo de extração do leite durante a amamentação de neonatos saudáveis é realizado por meio do vácuo combinado com a pressão positiva

A associação brasileira de odontopediatria preconiza que o bebê em aleitamento não precisa fazer a limpeza bucal. Isso deve-se ao fato de que o leite materno possui funções antimicrobianas, anti-inflamatórias e imunoreguladoras que conferem  imunidade passiva pós-natal, conferindo proteção contra sapinho, estomatite… Ao nascer a boca do bebê é considerada estéril e com o passar do tempo é colonizada pela flora do meio em que vivem e ao manipulá-la podemos desiquilibrar a flora, e ai sim, vir a ter alguma doença. Quanto ao leite artificial, não há evidência científica que comprove a necessidade de serem removidas com gaze ou dedeira. Sendo assim, Bebês edêntulos, ou seja, sem dentes, amamentados exclusivamente ou em alimentados por fórmulas lácteas, não precisam ter sua boquinha manipulada para limpeza pois naturalmente a língua e a saliva são responsáveis por esta função. Após a erupção do primeiro dentinho a conduta muda e devemos fazer escovação com

Pergunta clássica durante a consulta: Quando o dente do meu bebê vai nascer? 🙂 Não sei se você sabe mas antes mesmo dos dentes serem visíveis no meio bucal fazem diversos movimentos intraósseos que iniciam desde sua formação (odontogênese) até a finalização do ciclo fisiológico, este processo sofre influência genética e ambiental e por este motivo não temos como prevê exatamente quando um bebê terá seu primeiro dentinho, o que sabemos hoje é que temos um período de tempo para que a erupção ocorra. Dentre estes fatores podemos destacar: sexo, amamentação, etnia, peso, prematuridade, síndrome de down, hipotireoidismo e hipopituitarismo, hábitos nutricionais. É importante destacar que a presença de alimentação fibrosa e proteínas parecem estimular a erupção dos dentinhos. As mais novas recomendações para introdução alimentar orientam que os pais/responsáveis devem optar pela forma participativa ou BLW sendo contra- indicada a alimentação liquidificada. O nascimento dos primeiros dentes pode variar